Pontualidade britânica, é realmente como dizem?

É já bem comum ouvir pessoas usando essa expressão "pontualidade britânica", porém, passando alguns dias lá, quisemos aproveitar para ver se realmente os ingleses fazem jus à fama e como é isso na prática. Veja o que aconteceu: Estávamos lá, Henrique e eu, de partida para visitar a cidade de Windsor, procuramos na internet os horários e decidimos pegar o trem que estava marcado para 1:32 pm. Lá, os metrôs e trens são muitos, mas tudo funciona de maneira extremamente organizada, com telas mostrando o horário exato de cada um deles. Pois bem, quando chegamos na estação, alguns minutos antes do horário marcado para não correr o risco de perder o trem, aguardamos apenas um pouquinho e então, eis que o trem para exatamente no segundo em que o relógio virou de 1:31 para 1:32. Sim, é isso mesmo! Se não acredita, veja:

Claro que achávamos que eles eram pontuais antes disso, mas não imaginávamos que era pra tanto! Passamos por outros episódios pontuais, como por exemplo, quando fomos a um teatro onde o espetáculo começou também pontualmente e quando vimos que os muitos metrôs que pegaríamos para andar pela cidade chegavam todos no horário. Concluímos assim que os britânicos fazem, com certeza, jus à fama. Claro que eles não são anormais e têm imprevistos ou eventualmente se atrasam como todos nós, mas na questão de transporte público, eventos, e coisas de benefício da população em geral, tudo funciona com extrema pontualidade e os atrasos, em comparação com a nossa cultura são beeem menores. Não é à toa que eles tem aquele baita relógio, mais conhecido como Big Ben, um dos relógios mais confiáveis que existem, já que é capaz de suportar as inclemências meteorológicas como a neve e o vento. Uma curiosidade interessante é que apesar de ter falhado pouquíssimas vezes, o Big Ben suportou os bombardeios alemães durante a Segunda Guerra Mundial mantendo intacta sua pontualidade. Na minha opinião o mais legal em conhecer outras culturas é saber que podemos levar algo delas para nossas vidas. Quanto à cultura britânica, fica aí algo bem legal para se imitar!